sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Mediunidade



HÁ MEDIUNIDADES MAIS IMPORTANTES QUE OUTRAS? E MÉDIUNS MAIS FORTES QUE OUTROS?

J. Raul Teixeira responde:

Verdadeiramente não pode haver mediunidades mais importantes que outras, nem médiuns mais fortes do que outros. Existem médiuns e mediunidades. Segundo Paulo de Tarso, existem os “dons” e ele se refere à visão, à audição, à cura, à palavra, ao ensino, mas disse que um só é o Senhor. Eles provêm da mesma fonte. Os indivíduos que psicografam, que psicofonizam, que materializam, poderão todos realizar um trabalho apostolar, na realidade em que se encontram.
Não é o número de possibilidade que dá importância ao médium, O que engrandece espiritualmente o médium é aquilo que ele faz com os dons que possua. Verificamos que a importância do médium se localiza na honra que tem de poder servir.
Não existem médiuns mais fortes que outros, na Doutrina Espírita, mas, sim, os que são mais dedicados que outros, mais afervorados que outros, que estão renunciando à matéria e efetuando o esforço do auto-aprimoramento mais que outros. Isso ocorre. E é esse esforço para algo mais alto que confere ao médium, ou a outro servidor qualquer, melhores condições de estar à frente na lide. Mas isso não significa que o que venha na retaguarda não poderá alcança-lo, realizando os mesmo esforços.
Conversando, oportunamente, com um grupo de amigos, o nosso venerável Chico Xavier dizia para os companheiros que questionavam que o dia em não chora, não viveu. Depreendemos disso que quanto mais se alteia a mediunidade, colocando aquele que dela é portador numa posição de destaque, numa posição de claridade, naturalmente, os que não desejam a luz mais atirarão pedras à “lâmpada”, tentando quebra-la, quando não desejam derrubar o “poste” que a sustenta.
Daí, o médium mais importante ser aquele que mais disposto esteja para enfrentar essas Lutas em nome do Cristo, Médium de Deus por excelência, e o mais importante Senhor da mediunidade que conhecemos.
Não caberá nenhum desânimo a nenhum de nós outros que ainda nos localizamos numa fazia singela de mediunidade, galgando os primeiros passos. Isto porque já ouvimos companheiros que gostariam de receber mensagens como o Chico recebe, desejariam receber obras daquele talante, desejariam ser médiuns de envergadura desse ou daquele companheiro que se projeta na sociedade, mas desconhecem a cota de sacrifícios diários, e lutas, de lágrimas, de renúncia a que eles têm de se predispor a se dispor. Por isso, em Espiritismo, não há médiuns superiores a outros, nem mediunidade mais importantes que outras, existem oportunidades para que todos nós tomemos a charrua da evolução o sem olharmos para trás, crescendo sempre.
Paulo cap 12; 1 a 11

Livro Diretrizes de Segurança - J Raul Teixeira - cap 2

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