quinta-feira, 13 de outubro de 2016

O REINO DE DEUS




“Convertei-vos, pois o Reino dos Céus está próximo”. O povo judeu já conhecia esta expressão.

Qual o sentido que Jesus queria dar a esse Reino? Seria uma forma de esperança nacionalista?

Seria uma situação apocalíptica?

Entendemos que estaria descartado esse pegar em armas, pois sua mensagem sempre foi de caráter pacifico. Tampouco anunciava final dos tempos.

Condena, pois, a inclinação humana, que existe até hoje, de determinar o dia em que o mundo acabará.

Toda a mensagem está centrada não num acontecimento externo, mas em mudanças interiores.

“O Reino de Deus não vem de modo ostensivo. Não pode dizer-se: ei-lo aqui ou ei-lo ali pois o Reino está no meio de vós” (Lc 17, 20-21). Com isso nada de revolução nacional, nada de sinais do céu, mas algo de Deus e do céu que fica oculto no dia a dia, na vida comum dos homens.

Várias são as parábolas de Jesus sobre o Reino, entre elas temos: Mt 13, 33 -Mt 13,32-33 - Mc 4, 26-29 -Nas bem-aventuranças, -Mt 5, 3-10 -Mt 13, 44 Mc 9,1 -Lc 12, 32 -Lc 11, 20

“Se alguém não nascer de novo, não poderá ver o Reino de Deus” (Jô 3, 3)

“Quem não aceitar o Reino de Deus como um menino, certamente não entrará nele” (Mc 10, 15)

O Reino de Deus (Jesus, João, Marcos e Lucas) ou o Reino dos Céus (Mateus) é uma expressão evangélica que equivale a vida ideal, feliz e gratificante. É o estado de espírito onde está estabelecido o auto-conhecimento e a auto-realização. Não se trata propriamente de um lugar, uma cidade ou um céu, mas de uma situação espiritual de felicidade e compreensão da realidade.

extraído - Curso de Filosofia Espírita - site Ifevale
Elaine Saes

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