sábado, 31 de janeiro de 2015

Experiências

"Fiz-me, acaso, vosso inimigo, dizendo a verdade?" Gálatas 4:16

A vida transcorre para todos, oferecendo as mesmas possibilidades aos filhos dos homens. Todos têm o mesmo ponto de partida, e depende de cada um o seu futuro, baseado em suas próprias escolhas e no seu esforço pessoal.

As transformações proporcionadas pela experiência no mundo levam ao aprimoramento intelectual e moral das criaturas. Os entrechoques da existência com as dificuldades naturais do cotidiano funcionam como buril interior, lapidando as arestas intimas. Essa experiência, por proporcionar o desapego lento da matéria e a elevação moral do individuo, é dolorosa e incômoda. Entretanto, é necessário experimentar essas oportunidades que a vida enseja, pois funcionam como poderoso instrumento para retirar o homem do comodismo e da letargia espiritual.

É preciso que às vezes, algo ou alguma força extrema venha a estrutura do ser, a fim de desapertá-lo para a necessidade de mudanças mais profundas. Incomodado pela ação de agentes externos que ameaçam a sua aparente estabilidade, o homem resolve movimentar-se. O incômodo e a insatisfação poderão produzir atitudes que regem progresso.

É preciso compreender os mecanismos engendrados pela evolução, lei sábia que impulsiona tudo para frente, que eleva as criaturas e aperfeiçoa seres e coisas.

Quando o homem descobre o mecanismo funcional do progresso evolutivo, não mais se vê como vitima da ação de forças ou das circunstâncias, pois, consciente, passa a coordenar sua própria escalada. Com o conhecimento de si mesmo, das leis da vida, que regulam o ritmo e a harmonia, o homem produz mais e expande-se para novas fronteiras do conhecimento e das realizações pessoais.

É preciso estudar mais para conhecer melhor e viver com a riqueza das experiências que a vida proporciona.

Não há como evitar os entrechoques da vida, mas, conhecendo as leis que os regulam, é possível viver com mais intensidade para superar os limites e tornar-se pleno como filho do universo.


Extraído do livro Serenidade - Robson Pinheiro - Alex Zarthú (espírito)


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