segunda-feira, 26 de novembro de 2012

PARÁBOLA DO TESOURO ESCONDIDO

"O Reino dos Céus é semelhante a um tesouro que, oculto no campo, foi achado e escondido por um homem, o qual, movido pelo gozo, foi vender tudo o que possuía e comprou aquele campo". (M,13:44)

O sentido da parábola é este:
O homem tem resumido a sua tarefa na Terra a procurar "tesouros", e achar tesouros, a esconder tesouros a vender o que possui para comprar campos que tenham tesouros. Assim tem acontecido, assim está acontecendo.
Para que trabalha o homem na Terra? Para que estuda? Para que luta, a ponto de matar o seu semelhante?
Para possuir tesouros!
Jesus, sabendo dos artifícios que o homem emprega na conquista dos tesouros, fez do "tesouro escondido" uma parábola, comparando-o ao Reino do Céus; fê-lo, naturalmente, para que os que recebessem esses conhecimentos, também empregassem todo o seu talento, todos os seus esforços, todo o seu trabalho, toda a sua atividade, todos os seus sacrifícios na conquista deste outro "tesouro", ao qual ele chamou imperecível, lembrando que "a traça e a ferrugem não o corrompem, e os ladroes não roubam".
O Reino dos Céus é um tesouro oculto ao mundo, porque os grandes; os nobres, os guias e os chefes de seitas religiosas não querem fazê-lo aparecer à Humanidade. Mas, graças à Revolução, aos ensinos espíritas, aos Espíritos do Senhor, hoje é muito fácil ao homem achar esse tesouro. Mais difícil lhe pode ser, "vender o que tem ecomprar o campo", isto é desembaraçar-se das suas velhas crenças, do egoísmo, do preconceito, do amor aos bens terrestres, para possuir os bens celestes.
Materializado como está, o homem prefere sempre os bens aparentes e perecíveis, porque os considera positivos; os bens reais e imperecíveis ele os julga abstratos.

A Parábola do Tesouro Escondido é significativa e digna de meditação; o homem terreno morre e fica sem seus bens, o homem espiritual permanece para a vida eterna e o tesouro do Céu, que ele adquiriu é de sua posse permanente.

Extraído do livro Parábolas e Ensinos de Jesus - Caibar Schutel


A Parábola do Tesouro Escondido é uma bem conhecida parábola de Jesus. No entanto, ele aparece em apenas um dos evangelhos canônicos do Novo Testamento. De acordo com Mateus 13:44, a parábola ilustra o grande valor do Reino dos Céus. Ela ocorre logo após a Parábola da Pérola, que tem um tema semelhante. Wikipédia

Narrativa bíblica

«O reino dos céus é semelhante a um tesouro que, oculto no campo, foi achado e escondido por um homem, o qual, movido de gozo, foi vender tudo o que possuía e comprou aquele campo.» (Mateus 13:44)

Evangelho de Tomé

Uma parábola muito similar também aparece no apócrifo gnóstico Evangelho de Tomé (verso 109)[1]:
109. Disse Jesus: O Reino se parece com um homem que possuía um campo no qual estava oculto um tesouro de que ele nada sabia. Ao morrer, deixou o campo a seu filho, que também não sabia de nada; tomou posse e vendeu o campo – mas o comprador descobriu o tesouro ao arar o campo.
 
A versão da Parábola da Pérola em Tomé aparece antes (verso 76), ao invés de imediatamente depois, como em Mateus[3]. Porém, a menção de um tesouro no verso 76 pode refletir uma fonte para o Evangelho de Tomé no qual as parábolas estavam juntas[3], de forma que o par possa ter sido "separado, colocado em contextos distintos e expandido numa forma típica do folclore"[3]. As múltiplas mudanças de propriedade do campo é uma característica singular de Tomé[3] e pode refletir um tema diferente da parábola do Novo Testamento[4].

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